“Grandes batalhas só são entregues a grandes guerreiros“. Essa é uma das frases mais conhecidas de Mahatma Gandhi. Embora tenha morrido em 1948, Gandhi é reconhecido até hoje como um grande líder pacifista. O que muitos desconhecem, no entanto, é que antes disso ele foi advogado.
Dizem que a timidez o impossibilitou de continuar na profissão. Mas o fato é que ela nunca o impediu de, mais tarde, lutar pela independência da Índia.
É que a essência de uma pessoa não pode ser mudada.
Muitas vezes a vida dá “pauladas” e muda o rumo do que se espera. Na realidade, a medida que as responsabilidades vão surgindo, as batalhas vão aumentando. Por vezes, parecem fazer parte de uma guerra sem fim.
Advogar é isso: encarar um Judiciário que, de tão lento, deixa as pessoas desacreditadas de que a guerra tenha fim. Assim se tornam grandes advogados.
Quem escolhe uma profissão como a advocacia, sabe que ela está enraizada no ideal de Justiça. Quem escolhe ser advogado sabe que, mesmo com as desconfianças populares, é o único agente responsável por encontrar esperança em meio aos sufocos.
Acontece que, aos poucos, essa responsabilidade é substituída pelo cansaço trazido pela realidade. Pelas contas a pagar e pelos alvarás que não chegam.
O estresse aumenta e a paixão pela profissão diminui.
Com o tempo, as batalhas diárias acabam enterrando a vontade de fazer mais. O ideal de Justiça, que antes era tão claro, é substituído pela monotonia. Agora, o único motivo para continuar está no fato de ter escolhido começar.
Dessa forma, o advogado que antes era o solucionador dos problemas dos clientes, passa a nem entender como foi parar nesse papel.
Afinal, se ele já não sabe resolver os problemas do seu próprio escritório, por que as pessoas esperam que ele resolva os delas?
As batalhas são árduas, mas os guerreiros são fortes
Os anos podem até correr e as circunstâncias de vida mudarem, mas quem está destinado a grandes feitos não consegue abandonar o ímpeto de luta.
Assim como Gandhi, quem escolhe ser advogado, mesmo que não perceba, todo dia veste sua armadura e enfrenta o mundo.
Isso porque esse papel é entregue junto com a carteira da OAB e, depois disso, nunca mais é deixado de lado. Fica ali, quieto, sem exigir nada em troca.
Mas ele retorna.
Retorna porque as pessoas precisam de alguém que as apoiem e que diga que tudo ficará bem. Por vezes, precisam de um psicólogo, um confidente, um amigo.
Quando isso acontece, instintivamente, o advogado já sabe como agir. Porque foi treinado para isso: resolver os problemas dos outros para conseguir descansar a cabeça durante a noite.
Pode parecer egoísmo, mas a verdade é que todo o ato está impregnado pela determinação de vencer.
Mesmo que só seja possível perceber após 03, 04, 05 anos de andamento processual, nada supera a emoção de uma sentença favorável.
A sensação de dever cumprido, por sua vez, vem com a notícia dada ao cliente.
Quando isso acontece, fica provado o valor da profissão. Os anos estudando as estratégias, argumentações, jurisprudências e doutrina estão justificados.
Advogar é ser cavalaria, infantaria, artilharia e esquadrão
Quando o advogado supera aquela insatisfação trazida pela rotina da profissão, ele percebe que é o protagonista de muitas mudanças nas vidas das pessoas. E que esse protagonismo é o que o impulsiona a querer mais e a encontrar prazer na profissão.
Nesse momento, ele deixa de se imaginar como mero peão e passa a se enxergar como um batalhão pronto para a próxima luta.
Sua sagacidade se sobressai e ele consegue pensar em novos métodos e provas para driblar situações difíceis.
Assim, instantaneamente tudo faz sentido: as batalhas, a guerra, a profissão.
Advogar é isso. Entrar em um campo de guerra e ter que modificar as estratégias no último minuto. É ter que descobrir novos meios de provas quando a causa já parece perdida. E vencer mesmo assim.
Advogar é dar sentido às buscas pela Justiça. É dar voz para quem não tem condições de gritar. É questionar todos os dias se está fazendo o certo, quando aprendeu que o certo e errado são questões de perspectivas.
Advogar é ser cavalaria porque é preciso ter força. É ser infantaria ao entrar em uma audiência e dar a cara a bater, sozinho. É ser artilharia para analisar para onde conduzir seus tiros. Mas ter a força de vontade de um esquadrão inteiro para vencer uma causa.
É ser tão grande a ponto de saber que a cada cliente satisfeito mais uma batalha foi vencida.
Como qualquer profissão, a advocacia tem dias de altos e baixos. São pelos momentos bons que os advogados acordam todos os dias.
Mesmo que falte ânimo, ninguém suporta uma batalha mais pesada do que possa combater. Mas quando parecer difícil de continuar, saiba que você não está sozinho: a ADVBOX estará aqui para lutar lado a lado com você.
Você está esperando o que para fazer uma advocacia melhor? Inicie hoje essa mudança!
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